quinta-feira, 14 de junho de 2012

GOVERNO CABRAL QUER TRANSRMAR AS ESCOLAS EM PRISÕES




No início de Maio, o Governo do Estado-RJ começou a implementar o PROEIS(Programa Estadual de Integração da Segurança) que é um convênio entre a Secretaria de Estado de educação e a Secretaria de Estado de segurança. Nós estudantes estamos portanto diante de mais um ataque aos nossos direitos, assim como do evidente aumento da repressão à organização estudantil.
Este programa de governo promove a presença de policiais militares armados, dentro das escolas. A mesma PM que assassina jovens  trabalhadores nas favelas e periferias, que arromba a casa de moradores inocentes, que mais mata no mundo, é a que estará diariamente patrulhando os corredores de nossas escolas. 90 unidades escolares foram inicialmente  escolhidas(com o conhecimento dos Diretores) para iniciar o programa. Essas escolas concentram estudantes pobres, filhos de trabalhadores e muitos moradores de comunidades, isso demonstra a extensão da vigilância repressiva contra o povo ,desde suas casas ate as escolas. A juventude da classe trabalhadora é tratada como um risco constante.

A PM nas escolas poderá revistar os estudantes e até intervir em casos de Bullyng, mas alertamos que existem profissionais especializados para isso, como assistentes sociais, psicólogos, orientadores educacionais, dentre outros, que não incluem a polícia, ou seja ao invés do Governo investir em contratação de profissionais qualificados e melhor estrutura para as escolas e a educação como um todo, trata as escolas como depósito de jovens  e a educação para os pobres como caso de polícia. Esse é mais um absurdo que não podemos permitir!

Estão sendo gastos 2 milhões em policiamento, enquanto escolas caem aos pedaços, faltam professores e pessoal técnico-administrativo, baixos salários,enfim péssimas condições de ensino e trabalho.
Nesse sentido, este acordo representa a total militarização de nossas escolas, a contínua perda de autonomia da comunidade escolar  (já em risco com o SAERJ e Saerjinho), o cerceamento da liberdade de expressão e organização dos trabalhadores e estudantes.
Devemos repudiar tal convênio e lutar pela sua revogação imediata.
Revistar estudantes não! Não podemos permitir o constrangimento forçado, ou seja devemos continuar a nos organizar e manter firme os Grêmios estudantis, iniciar uma campanha por investimento pra educação e não pra repressão e exigir a saída da polícia de nossas escolas já!

Abaixo o PROEIS!
Fora a Polícia das Escolas!
Dinheiro para educação e não para a repressão!

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